Desmemoriados


Um pouco de mim hoje vaga, mas, é quase sempre assim
vislumbro os dias, mas, eles passam rápido
e quase sempre levam minhas memórias

esse quase sempre persegue meus passos
e sempre revira os compassos
das minhas melodias internas

vejo aqui como um elo,
entre a cerveja, o cigarro e a tecla

São apenas 17h,
começamos cedo!

Os elos, nós dois, nós

Somos muitos!

Desmemoriados em ação continua/
buscando o opio que vinha do povo louco absorto/
entre a lucidez e a mentira/
vejo você se perder e se achar como eu numa avalanche de vida/
que esparrama amor entre a dor e a ferida/
aberta num coração de aprendiz/
Serei assim compassada/
vivendo um insite de um transeunte alienado/
pelo ópio quase sempre disfarçado de medo/
das desamarradas da vida /
onde o limite é o que vejo num infinito de possibilidades/
nem sempre tão sentidas /
aos que tem falta / aos que tem falta

Vejo você se perder e se achar/
como eu numa avalanche de vida
como um veneno rápido num prato raso
as informações são tão distorcidas
Porque acreditar nas mentiras?
Perder a memória é uma fuga ou um caminho?


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