Daremos conta?
Daremos conta de nossas decisões
Quando no futuro da vida/
Algo como o que não se quer chegar/
Precipite a verdade
Sobre nossos corpos cansados?
Corpos com peles finas, empalidecidas pela ausência do Sol/
Que deixamos de querer receber por influência dos raios que nos cercam,
Por todos os lados
Eles penetram nossos poros,
Secam as águas internas
Nossas densas cachoeiras
Conseguem esvair-se
Pra onde vais?
Olhos profundos tomarão conta, atentos,
Bem mais do que em outros momentos;
Onde a voracidade da fala tampava os ouvidos;
Teremos cautela, uma pausa
As falas e o andar antes corrido
Será de um passo a mais rumo ao crescimento
- Calmamente -
Atenciosamente me calo
Escuto as respirações dos meus braços
Minhas mãos tão finas
Será que poderias
Acariciar?
Como podem ficar finas assim?
Deparo-me com dedos mais grossos
Com pele áspera
Coisas que calejaram
Pontas dos dedos
Intrigo-me em passar o dedo nelas;
O dedo que roça o dedo;
Algo de exótico me volta à lembrança
Um vulto
Passa pela mente
Por acreditar que os ciclos se cruzam
Como poderia eu não entender?
Darei conta do hoje
O amanhã pensarei depois,
Se me entristecer o ontem
Caso não der conta
De esquecer
Aquilo que não se esquece
- uma parte do ser –
...e nem se quer!
Quando no futuro da vida/
Algo como o que não se quer chegar/
Precipite a verdade
Sobre nossos corpos cansados?
Corpos com peles finas, empalidecidas pela ausência do Sol/
Que deixamos de querer receber por influência dos raios que nos cercam,
Por todos os lados
Eles penetram nossos poros,
Secam as águas internas
Nossas densas cachoeiras
Conseguem esvair-se
Pra onde vais?
Olhos profundos tomarão conta, atentos,
Bem mais do que em outros momentos;
Onde a voracidade da fala tampava os ouvidos;
Teremos cautela, uma pausa
As falas e o andar antes corrido
Será de um passo a mais rumo ao crescimento
- Calmamente -
Atenciosamente me calo
Escuto as respirações dos meus braços
Minhas mãos tão finas
Será que poderias
Acariciar?
Como podem ficar finas assim?
Deparo-me com dedos mais grossos
Com pele áspera
Coisas que calejaram
Pontas dos dedos
Intrigo-me em passar o dedo nelas;
O dedo que roça o dedo;
Algo de exótico me volta à lembrança
Um vulto
Passa pela mente
Por acreditar que os ciclos se cruzam
Como poderia eu não entender?
Darei conta do hoje
O amanhã pensarei depois,
Se me entristecer o ontem
Caso não der conta
De esquecer
Aquilo que não se esquece
- uma parte do ser –
...e nem se quer!
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