Pássaro morto

Já percebi que não quero você
Quero algo que criei
Como um pássaro colorido
Que imaginei em tons
de azul e verde

Trazia o ar da liberdade
e a escravidão do meu pensamento
Já percebi,
Somos muito diferentes
E tudo que sonhei
eram penas coloridas

A liberdade que brotava de ti
Eram minhas asas
Que teimei não enxergar..

Eram asas que tentei podar
Eram asas que tentei podar...

Meus vôos não são baixos

Rasantes...vôo como uma águia

Minha imensidão é o que sinto
O ar preenche meus espaços
Vôo em busca do que me alimenta
Vôo em busca do meu reencontro com a vida
Todos sonhamos com realizações

Mas, o que te realiza?

Tentar entender é devaneio
Não podemos realizar o que não nos compete

Nem sequer consigo me entender
Imagine o complemento!

Aquele pássaro morreu
Atiraram pedras nele!

O homem que mata o sonho do homem

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Finalmente sinto o renascimento
Outro pássaro pode voar

An’água